domingo, 30 de agosto de 2015

Do porquê de criar uma nova religião e Igreja.

Estamos no ano de 2015 da era cristã, mas essa data, baseada no nascimento simbólico de um ícone religioso, não é democrático. As pessoas não podem pegar outro personagem do mesmo ano e de maior importância para si e colocá-lo como ícone, mesmo que isso em nada fosse alterar o calendário e os números, que é o que realmente importa numa data.
 Da mesma maneira, observando todas as religiões reais, pois a Religião do Mundofeliz é real, notamos que em nenhuma delas você pode escolher quais atributos humanos e reais são mais importantes para você e mais úteis para o desenvolvimento da humanidade. Na maioria o deus é outorgado, e até a influência e o seu relacionamento com sua divindade são marcados por datas e presságios e pouco ligados a sua verdade, a sua vontade.
Também nos ambientes de maioria ateísta e ou religião ateia(conhecedores conhecem mais de uma), é outorgado o ateísmo, se tornando todas elas em odes ao autoritarismo e a abdicação da liberdade em troca da aceitação sócio-religiosa. Havendo ambientes que farão questão de deixá-lo desconfortável se você exprime um pensamento diametralmente oposto. O círculo, ignorado, trás a impressão ao oposto de trajetória enganosa e arriscadíssima rota de colisão. Ao invés de uma bela dança, temos então o choque, a acusação, e consequentemente , paralisação momentânea, averiguação de trajetórias , sinalizações e intenções. O dançarino é absolvido, o guerreiro condenado, mas sob culpa e não dolo. Vê-se a necessidade de introdução de dança na esgrima e de defesa na dança. Mas em religião não é assim. O dissidente é expulso, rebaixado, tornado pária ou anátema. Seja por ter superstições ou por não crê-las , todas!!!
Chego então a conclusão de que obrigar uma pessoa a abdicar de sua relação com sua própria imaginação profunda, ou do conhecimento vigente e adquirido cientificamente, e assim dos benefícios psicológicos, mesmo que placebos, ou dos reais tecnológicos, é igualmente injusto e contrário a liberdade inerente a todo homem e a toda mulher.
Crio então uma religião democrática, onde você não seja obrigado a escolher entre seus amores, nem seja ensinado a desprezar seus amados por divergências que são necessárias para crescimento humano, e assim que ninguém seja obrigado a prejudicar a quem ou ao que ame, e nem mesmo a nada.
 UMA RELIGIÃO DE CONCILIADORES ENTRE ATEÍSMO E A FÉ.
 No mundofeliz você pode ser o que quiser, desde  que isso não seja ser mundofudoco, ou "curajoso".
 Mundofeliz pra quem quer. O Mundofudido, não!!!

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